Celtas e atlantes

Livro: O Gênio Céltico e o Mundo Invisível

Autor: Léon Denis

 

(Tours, 23 de abril de 1926)

 

Vosso grupo está imunizado porque permanece fora das paixões humanas. Sois mesmo celtas graças à vossa vontade de continuar na consciência primitiva de vossa raça.

Uma das formas do Celtismo puro é o amor à Natureza; e esta não é o reflexo da beleza e da grandeza divina? Ela proporciona aos homens as mais puras alegrias do espírito e dos sentimentos; ela estabelece uma comunicação através dos globos celestes e das correntes extraterrestres.

O Celtismo é ainda o amor da família, o conhecimento intuitivo das anterioridades e das afinidades; a dedicação ao solo cujas radiações geológicas se assimilam às radiações individuais.

Pergunta: Há, como alguns pretendem, uma diferença entre os celtas e os gauleses?

Resposta: Há entre os celtas, sob o ponto de vista humano, duas origens: a origem normanda e a anglo-normanda.

Existem na Bretagne pessoas de raça mais bronzeada, de pigmento mais vermelho; talvez viessem da Atlântida, mas são casos isolados e raros.

Parece que teria havido, entre a Atlântida e a Bretagne francesa uma ilha sobre a qual teriam vivido esses povos. Do país da Gasconha, uma colônia teria emigrado para a Ilha de Oléron.

Lembrai-vos de que a centelha céltica é o elemento primordial que deve manter o atual nacionalismo francês, porque a centelha vital da consciência do francês originou-se do celta.

Allan Kardec